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Você sabe o que é uma Alegoria (do grego "allegoría" que significa “dizer o outro”) é um conceito filosófico e uma forma de retórica usada em várias artes (pintura, escultura, arquitetura, música, etc.), que significa literalmente o ato de falar de outro ...
Alegoria na literatura
Na literatura, a Alegoria é considerado um símbolo da fala, ou melhor, um personagem verbal com caráter moral.
Ele deixa de lado o sentido puramente semântico para aplicar na prática o sentido figurado das palavras, ou seja, a dualidade dos sentidos ou mesmo a sua multiplicidade (polissemia).
Para muitos estudiosos, o símbolo é uma metáfora estendida e, em alguns casos, se assemelha a uma personificação ou miopia.
De acordo com a retórica dos antigos, a alegoria alegórica difere da metáfora, pois é usada de forma mais aberta e ampla (em um conto, provérbio, romance e poema), e a metáfora leva em consideração os elementos que constituem o texto de forma independente. .
Nesse sentido, os símbolos podem ter muitos significados que vão além do seu significado literal (semântico, real), que os símbolos são usados para representar algo ou uma ideia através do aparecimento de outra coisa.
Em outras palavras, o símbolo é uma linguagem simbólica para descrever algo (uma pessoa, um objeto, etc.) com a imagem de outra pessoa.
Alegoria em mitos e provérbios
Essa fonte retórica é amplamente utilizada na literatura, principalmente em mitos e provérbios, que se caracterizam pela relação entre significados literais e significados figurativos.
Anedota e provérbio são dois tipos de textos literários que trabalham com o símbolo para transmitir uma mensagem de forma simbólica ambígua. Ou seja, eles usam o código para revelar fatos ocultos.
Nas palavras do filósofo alemão Martin Heidegger:
A obra de arte é, na verdade, uma coisa, uma coisa artificial, mas ainda diz algo diferente do que uma simples coisa - “allo agoreway”. A obra revela publicamente mais uma coisa, e mais uma coisa: é uma alegoria. Além da coisa feita, algo mais é adicionado à obra de arte. A palavra "encontrar" está escrita no idioma grego Symballein. O trabalho é um símbolo.
A principal característica na escolha desses tipos de textos literários é precisamente seu caráter moral, que é usado para incorporar princípios morais ou poderes sobrenaturais.
Em um conto de fadas, os princípios morais ou virtudes são frequentemente representados por animais em mundos fictícios que têm objetivos didáticos e educacionais.
Por outro lado, o provérbio esconde personalidades reais (família, amigos, etc.), não apenas os princípios morais que aparecem por trás da "máscara metafórica".
Assim, as pessoas do mundo real podem cumprir o ideal, e isso é freqüentemente encontrado em textos sagrados, por exemplo, em parábolas da Bíblia.
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Simbolismo na mitologia
O romance tem sido discutido desde os tempos antigos e tem sido amplamente usado em contos mitológicos para explicar a vida humana e as forças da natureza.
Para os gregos, isso significava uma maneira interessante de explicar a vida.
Com a ajuda de símbolos, foi possível ultrapassar fronteiras, desvendar mistérios, além de ajudar a construir novos ideais e paradigmas que não foram subestimados.
Muitos textos religiosos usam interpretações alegóricas (símbolos teológicos), por exemplo, a Bíblia, para revelar verdades ocultas.
Simbolismo no mito da caverna de Platão
Ao falar de uma alegoria, o "mito das cavernas", do filósofo grego Platão, costuma ser usado como exemplo.
Este texto usa uma alegoria em que os elementos apresentados são usados para revelar a ignorância humana.
Assim, na caverna, as pessoas vão viver na ignorância e, quando saírem, vão transcender esse processo, que se abre pela verdade, a realidade.
Simbolismo do nosso tempo
O romance satírico "The Animal Revolution", do escritor inglês George Orwell, foi publicado em 1945 e se tornou o exemplo mais vívido de uma alegoria de nosso tempo.
Em sua obra, Orwell usa elementos alegóricos para criticar a sociedade comunista russa e também o autoritarismo.
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