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Os 10 melhores poemas brasileiros de todos os tempos
Carlos Willian Lee
As listas são sempre incompletas e a opinião, assim como a percepção, é conhecida por ser algo individual, subjetivo e bizarro. De qualquer forma, os 10 poemas selecionados, senão unânimes entre os respondentes da pesquisa (e talvez não entre os leitores), são referências inegáveis a alguns dos momentos mais maravilhosos da história da poesia brasileira. O resultado não é abrangente nem final e corresponde apenas à opinião dos entrevistados. Por razões de direitos autorais, apenas trechos de alguns dos poemas foram publicados.
Máquina mundial
(Carlos Drummond de Andrade)
E quando entrou misteriosamente
Estrada Minas, rochosa,
E no final da tarde uma chamada rouca
Misturado com o som dos meus sapatos
Que está suspenso e seco; Os pássaros voaram
No céu de chumbo e suas formas pretas
Lentamente se estiver diluído
No escuro das colinas
E para minha decepção,
A máquina do mundo partiu
Para quem já quebrou o shuffle
E pense apenas neste tapete.
Eu abri majestoso e sóbrio,
Sem a voz do impuro
Nenhum surto é mais do que aceitável
Alunos sob exame
Deserto duro e doloroso,
E uma mente atormentada por mentiras
Toda a verdade vai além
A própria imagem foi corrigida
Diante do mistério, no abismo.
Eu abri em pura calma e tentado
Quantos sentimentos e intuições restantes
Todos que usaram já o perderam
E eu nem quero trazê-los de volta,
Se repetirmos em vão e para sempre
Mesmo sem textos chatos de seixo,
Convidei todos para um grupo,
Aplicar a pastagem sem precedentes
Natureza Mítica das Coisas.
(Trecho de "A Máquina do Mundo" de Carlos Drummond de Andrade).
Estou saindo para pasargadae
(Manuel Bandera)
Eu estou saindo para pasargadae
Eu estou lá por um amigo do rei
Ai eu tenho a mulher que eu quero
Na cama eu escolheria
Estou saindo para pasargadae
Eu estou saindo para pasargadae
Eu não estou feliz aqui
A existência é uma aventura
Esse caminho é ilógico
Isso é loucura Joanna da Espanha
Rainha e mentirosa maluca
Se trata de análogos
Eu nunca tive uma nora
Como vou fazer ginástica
Vou andar de bicicleta
Vou montar um burro malvado
Vou subir em um galho gorduroso
Estou nadando no mar!
E quando você se cansa
Deitado ao lado do rio
Enviado para convocar a Mãe da Água
Conte-me as histórias
Está na minha hora, garoto
Rose veio me contar
Estou saindo para pasargadae
Pasárgada tem tudo
Esta é uma civilização diferente
Operação segura
Contracepção
Existe um telefone automático
Facilmente um alcalóide
Existem lindas prostitutas
Para nós hoje
E quando eu estiver triste
Infelizmente, você não foi capaz de
Quando você me dá à noite
Desejo de me matar
Estou aqui amigo do rei.
Eu vou conseguir a mulher que eu quero
Na cama eu escolheria
Estou partindo para Pasárgada.
Um poema sujo
(Ferreira Golar)
Nublado nublado
nublado
Soco
Para a parede
Sombrio
Menos é menos
Menos que escuro
Menos que macio e duro
Menos trincheiras e paredes: menos buracos
Sombrio
Mais escuro:
puro
Como água? Como esta a caneta
Claro mais do que claro claro: Nada
e tudo isso
(Ou quase)
O animal que o universo faz
E eu sonhei das profundezas
azul
Era um gato
azul
Havia um galo
azul
cavalo
azul
Sua bunda
Suas gengivas são iguais aos seus lábios
Quem parecia estar sorrindo entre os lençóis
O cheiro de banana entre as flores
E carne de porco aberta como
Boca do corpo
(Diferente de suas palavras) Como
Entrada para
eu não te reconheci
não sei
Transformando a vida
Com pilhas de estrelas e oceano
Para conhecer você
lindo lindo
mais que bonita
Mas qual era o seu nome
Não era Elena ou Vera
Nem Fire nem Gabriela
Nem Teresa nem Maria
O nome dele era ...
Perca-se em frios
Ele estava perdido nas perturbações do dia e da noite
(Trecho de "O Poema de Sogo" de Ferreira Golar).
Soneto da Fidelidade
(Vinicius de Moraes)
Estarei atento ao meu amor
Antes e com tanto entusiasmo e sempre e o mesmo
É mesmo em face da maior magia
Meus pensamentos o hipnotizaram mais.
Eu quero viver cada momento
E em louvor vou postar minha musica
E você ri com a minha risada e derrama suas lágrimas
Sua tristeza ou sua satisfação.
E então quando você me procurar mais tarde
Quem conhece a morte a saudade de quem vive
Quem conhece a solidão acabará para quem ama
Eu posso falar sobre o amor (eu tive):
Que ele seja imortal, porque esta é uma tocha
Mas que nunca termine enquanto durar.
via Láctea
(Olafo Bellac)
“Por que (ela diz) você ouve as estrelas! Direito
Você perdeu a cabeça! "E eu vou te dizer, no entanto,"
Para ouvi-los, muitas vezes eles acordam
As janelas se abriram, pálidas de surpresa ...
Nós até conversamos a noite toda
A Via Láctea é como um guarda-chuva aberto
Brilha completamente. E quando o sol nasceu, eu perdi a casa e chorei
Estou procurando por eles no céu do deserto.
Agora ela diz: "Amigo louco!"
Quais são as conversas com eles? qual é o ponto
Você tem algo a dizer quando eles estão com você? "
E direi: "Adoraria compreendê-los!
Só quem ama já ouviu
Capaz de ouvir e compreender as estrelas. "
Um cachorro sem penas
(João Cabral de Melo Neto)
Um rio atravessa a cidade
Como a rua
Cão passa
a fruta
Com a espada.
O rio agora foi chamado
Língua macia de cachorro
Agora a barriga de um cachorro triste,
Agora outro rio
Um pano sujo e úmido
Dos olhos do cachorro.
Esse rio
Parecia um cachorro sem penas.
Ele não sabia nada sobre a chuva azul,
Fonte rosa
Água de um banquete de casamento,
Jarro de água
Peixes aquáticos
Uma brisa na água.
Você sabe sobre câncer?
Sujeira e ferrugem.
Sabia sobre sujeira
Como a membrana mucosa.
Eu deveria saber sobre os povos.
Eu certamente sabia
Mulher febril vive em ostras.
Esse rio
Nunca abra para caça
Brilhar,
Abandone a ansiedade
Em peixes.
Ele não se revelou no peixe.
A Canção do Exílio
(Gonçalves Dias)
Existem palmeiras na minha terra
Onde Sabia canta.
Pássaros cantando aqui
Eles não tweetam como fazem lá.
Existem mais estrelas em nosso céu
Existem mais flores em nossas várzeas
Há mais vida em nossas florestas
Nossa vida ama mais.
Eu acho que sozinho a noite
Acho mais divertido lá;
Existem palmeiras na minha terra
Onde Sabia canta.
Minha terra é linda
Não consigo encontrar essas coisas aqui.
Pensando - sozinho à noite -
Acho mais divertido lá;
Existem palmeiras na minha terra
Onde Sabia canta.
Não deixe deus morrer
Para voltar lá sem mim;
Não é bonito
Isso eu não consigo encontrar aqui.
Nunca vi palmeiras
Onde Sabia canta.
Destino despedaçado
(Augusto dos Angus)
Recife. Ponte Bouarc de Macedo.
Eu vou para a casa Agra,
Assombrado por minha sombra escondida
Pensei no destino e tive medo!
No porão de popa, o fósforo alvo
Das estrelas brilhavam ... o pavimento
Sáxeo, asfalto maciço, laminado e cetim,
Ele copiou a literatura de um crânio careca.
Eu me lembro bem disso. A ponte era longa
E minha enorme sombra encheu a ponte
Como a pele de um unicórnio
Isso se espalha pela vida toda!
Esta noite fertilizou um ovo do vício
os animais. De carvão totalmente escuro
Havia o ar maldito de doença
Sobre o aspecto geral dos edifícios!
Que horda feroz de cães famintos
Atravesse uma estação abandonada
Ele uivou dentro de si com a boca aberta,
Um rebanho atordoado de instintos!
Como se estivesse na alma da cidade
Extremamente franco e rebelde
Possui carne, uma besta livre
Ele soltou o grito da alma.
E aprofundando a lógica negra,
Então eu vi à luz dos reflexos dourados,
O trabalho genético dos sexos,
Criando homens do futuro à noite.
(Trecho do livro “Como Cismas do Destino” de Augusto dos Agnos).
O banheiro
(Raymondo Correa)
O primeiro pombo que acorda anda ...
Outro vai ... outro ... Finalmente a dúzia
As pombas só saem do sótão
Sangue fresco e estrias ao amanhecer.
E à tarde, no severo norte
Soprando, sótão de novo, quieto,
Asas tremulam, penas tremulam
Todos eles voltam em bandos e bandos.
Também dos corações onde eles visitaram,
Sonhos, um após o outro, voam rapidamente
As pombas voam como pombas.
No azul da juventude, as asas se abrem
Eles fogem ... mas os pombos voltam para o sótão,
E não volte para seus corações.
A invenção de Orfeu
(Jorge de Lima)
Um.
Baron Baron
Nem casaco, nem borda, nem glória
Ele apenas cumpre seu destino:
Ame e elogie sua senhora,
Nadar dia e noite,
Daqui e de fora
Uma ilha que busca e ama o que você ama.
Nobre apenas em memórias
Eu me lembro dos meus dias
Dias que nos contam
Histórias frívolas
Passado e futuro,
Naufrágios e outras dificuldades,
Descoberta e alegria.
Descobri alegrias
Ou mesmo encontrado, é isso
Em todos os navios de guerra
Forjando boo,
Pista de apoio do mastro
Para outros países vinícolas.
Este é um vaso bêbado.
O barão está bêbado, mas o barão
Manchas texturizadas
Entre o mar, o céu e a terra
Ele fala sem ouvir
Pesca, pessoas e pássaros,
Bocas e fontes com chaves,
E ele não tinha chaves nas mãos.
Dois.
Ninguém encontrou a ilha
Porque todos nós sabemos disso.
Mesmo nos olhos havia
Geografia compreensível.
Mesmo no fim do mar
Eu encontrei uma ilha
Mesmo sem mar e sem fim,
Mesmo sem terra e sem mim.
Mesmo sem navios e estradas
Mesmo sem ondas e areia,
Sempre tem uma taça de mar
Para uma pessoa nadar.
Você não encontra e não vê
Nem descrição, nem viagem,
Temos jogos de aventura
Mas isso nunca aconteceu.
Nós nunca chegamos lá
Eu sou areia movediça.
A terra está se movendo, o céu está incerto,
O mundo nunca abriu.
Testemunho de canibais
Sinais do Céu e Sarcas,
Aqui está o mundo escondido
Gemidos em uma concha perdida.
A bússola subiu para a frente,
Cardumes, aljavas, pérolas,
Dias de Páscoa.
E isto
veleiro não tem velas!
Afinal: a ilha das praias.
Voce quer uma mae
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